13/07/07

Assim..

uma muralha de ar, em advérbio
cheia de grafite e raiva dos meses
mas calma, quase uma montra de virtudes


um ser vento, menor como a comida dos pássaros
doloroso como o ar-luz da manhã que entra pelos olhos
deixa um lugar enorme
um timbre a sépia e a vácuo
por onde ainda nem há cinco minutos se passou



assim vai morrendo a mentira

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